Estou a tentar arranjar um argumento convincente, aquela frase infalível, que fará com que as organizações com as quais eu contacto, percebam a ideia.
Gostaria de explicar de uma maneira clara, que não deixasse margem para dúvidas.
De repente, fez-se luz! Acho que ninguém ficará indiferente, se as coisas forem postas nestes termos:
- Um Sistema de Gestão da Qualidade não se pode dar ao luxo de ser confortável.
Claro que, num mundo ideal, gerir a Qualidade deveria ser mais fácil. Mas não é.
Quase que consigo adivinhar os pensamentos dos meus clientes quando, aterrorizados, me perguntam:
- Vamos meeeesmo ter que registar e tratar as não conformidades?
Bem, acomodar-se a cumprir as instruções/procedimentos e a preencher alguns registos, é confortável, mas não é suficiente.
O que eu quero dizer com "não ser confortável" é que um Sistema de Gestão da Qualidade deve considerar todas as fontes de informação que permitam gerir e melhorar a Qualidade. Reclamações e não conformidades são excelentes inputs de melhoria para quem quer aprender com os erros.
Escolher entre "estes dados eu registo e estes dados eu não registo" não é opção e não é gerir a Qualidade.
Contudo, para que isto seja concretizado na prática, é necessário um trabalho prévio: formação, clarificação, desculpabilização. As não conformidades não apontam o dedo aos colegas; as reclamações não ofendem a Direção; as sugestões de melhoria não envergonham os seus autores.
Em simultâneo, é necessário um trabalho rotineiro de análise de dados. Não vale a pena registar dados e não os tratar. Também não vale a pena tratar os dados e não utilizar a informação daí resultante, para melhorar a Qualidade. Medição, Análise e Melhoria (parece-me familiar, acho que já li isto nalgum lado...).
Desconfio que existem Sistemas de Gestão da Qualidade por aí, que estão a morrer à fome; o alimento vital (as tais informações que permitem atualizar e melhorar continuamente), anda escasso.
Vale a pena refletir sobre estas questões. A Qualidade agradece.
Happy Quality,
I Love Mondays
Bem, acomodar-se a cumprir as instruções/procedimentos e a preencher alguns registos, é confortável, mas não é suficiente.
O que eu quero dizer com "não ser confortável" é que um Sistema de Gestão da Qualidade deve considerar todas as fontes de informação que permitam gerir e melhorar a Qualidade. Reclamações e não conformidades são excelentes inputs de melhoria para quem quer aprender com os erros.
Escolher entre "estes dados eu registo e estes dados eu não registo" não é opção e não é gerir a Qualidade.
Contudo, para que isto seja concretizado na prática, é necessário um trabalho prévio: formação, clarificação, desculpabilização. As não conformidades não apontam o dedo aos colegas; as reclamações não ofendem a Direção; as sugestões de melhoria não envergonham os seus autores.
Em simultâneo, é necessário um trabalho rotineiro de análise de dados. Não vale a pena registar dados e não os tratar. Também não vale a pena tratar os dados e não utilizar a informação daí resultante, para melhorar a Qualidade. Medição, Análise e Melhoria (parece-me familiar, acho que já li isto nalgum lado...).
Desconfio que existem Sistemas de Gestão da Qualidade por aí, que estão a morrer à fome; o alimento vital (as tais informações que permitem atualizar e melhorar continuamente), anda escasso.
Vale a pena refletir sobre estas questões. A Qualidade agradece.
Happy Quality,
I Love Mondays
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