Tenho testemunhado um certo desânimo em colaboradores das empresas com as quais contacto, por não conseguirem fazer passar algumas mensagens. As situações relatadas são, por exemplo:
- Não consigo autorização para avançar com os projetos de melhoria que sugiro...
- Mesmo explicando as vantagens, não tenho legitimidade nem autorização superior para implementar algumas mudanças...
- Alterações e melhorias que me parecem óbvias, não são vistas assim pelos meus superiores hierárquicos...
- Já falei várias vezes com o meu chefe, mas não adianta...
E o rol de queixas continua...
Sinceramente, não penso que o problema esteja nos projetos de melhoria nem nas mudanças propostas; penso, sim, que os argumentos é que são fracos, ou melhor, estão a ser apresentados de maneira pouco eficaz.
Já pensou em expor os seus projetos de melhoria sob a forma de gráficos? Utilizando dados e factos, tratados com apelo visual e através da aplicação de ferramentas da Qualidade tais como fluxogramas, histogramas e diagramas de Pareto?
Os gráficos fornecem "imagens da informação", que será percebida ao mesmo tempo e da mesma forma, por todos os intervenientes.
Argumentos inequívocos, em imagens, não darão espaço para conflitos e subjetividade no entendimento. Experimente!
Ah! Não se esqueça de traduzir os factos na linguagem percebida pelos Gestores: custos, custos da não Qualidade, % de redução de custos, investimentos na prevenção versus redução dos custos da falhas, custos da não Qualidade/volume de vendas,...
Aquele outro blá, blá, blá - reclamações, produtos não conformes, quilos de sucata, potenciais perdas de encomendas, clientes insatisfeitos, perdas de tempo, excesso de burocracia, duplicação de registos - é adequado aos operadores e chefias intermédias; a Gestão de Topo só entende $$$.
Vale a pena refletir sobre esta questão.
Happy images,
I Love Mondays
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2 comentários:
É necessário que os trabalhadores saibam utilizar as novas tecnologias, bem como a estrutura e custos para explicar os ganhos/redução das medidas propostas.
Concordo, Livino. É necessário que a formação sobre Gestão da Qualidade nas empresas, integre também temas tais como Ferramentas da Qualidade e Custos da Não Qualidade, pelo menos os conceitos básicos, para que os colaboradores possam utilizar estes recursos e abandonar as "conversas e reclamações de corredor", que não produzem resultado nenhum.
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